domingo, fevereiro 17, 2008

Água

Quando quis ser a chave dos seus olhos
Vislumbrei deleites.
Apaguei todos os pontos de fuga.
Desenhei no horizonte.
Percorri seus signos,
à procura de pistas,
do que restara de mim.
A brasa consumiu-se.
O inverno irrompeu,
apagando os caminhos.

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