sexta-feira, setembro 23, 2011

Preta, Preta, pretinha...


Há pouco tempo atrás, adotei uma cadelinha. Eu queria macho mas, como foi presente, veio uma fêmea. Na verdade, eu nunca me imaginei criando cachorro... No máximo, um peixinho ou um hamster. Quando era criança, eu fui mordida e este medo acompanhou minha infância. A mordida poderia ter sido evitada se eu não tivesse cismado de colocar óculos no bichinho incauto. Explico: minha "tia", a vizinha, era cega e tinha um cachorro igualmente cego. Eu, na minha ingenuidade de criança, achava que óculos resolveriam o problema, como mágica: põem-se os óculos e acabou-se a cegueira... O cachorro, obviamente, não gostou da idéia e reagiu com agressividade. Eu travei com os caninos depois disso. Porém, João ganhou a cadelinha e eu não pude recusar. Sabe que tou gostando da Pretinha? Percebi que cachorros são sempre crianças. Literalmente, porque vivem pouco mais do que uma década e, em termos de comportamento, eles geralmente são alegres, festivos, brincalhões. Eu tenho começado bem meus dias: quando vou botar comida pra ela, é uma grande festa!! Pulo pra cá, pra lá, lambidas, mordidinhas no meu pé. Aliás, ela não larga do meu pé (rs). E quando vamos passear, ela só anda entre eu e João. Uma graça!

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