Suportar o mundo, perseguindo a alegria da infância. Colher cinzas, alimentando flores. Vestir mortalhas, enquanto gera. Penar por culpa, parindo novos calafrios. Alma renascida a cada golpe. Peito que regela para voltar a abrasar, inteiro, pulsante e transbordante. Os extremos do caminho reforçam: depois da derrota, recompõem-se as energias. Pela coragem, move-se o destino.
Um comentário:
Lindíssimo escrito!
Me lembrou um processo de moenda: o sofrimento do grão, diminuído, esmagado, para depois multiplicar-se, crescer em alimento - ele ultrapassa-se.
Gostei daqui.
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